Corregedor-geral adjunto da PM do Piauí se torna réu por importunação sexual contra servidora
Conforme a Polícia Militar do Piauí, o oficial está afastado de sua função desde abril de 2025, mês da denúncia. Quartel do Comando Geral da Polícia Mil...

Conforme a Polícia Militar do Piauí, o oficial está afastado de sua função desde abril de 2025, mês da denúncia. Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí Andrê Nascimento/g1 O oficial da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) Moisés Marcius de Moura Andrade, que atuava como corregedor-geral adjunto, tornou-se réu em uma investigação por suspeita de importunação sexual contra uma prestadora de serviço. A denúncia foi formalizada pela vítima em abril de 2025. Conforme a Polícia Militar do Piauí, o oficial foi afastado de suas funções após a formalização da denúncia. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp A denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) foi recebida pelo juiz Raimundo José de Macau Furtado, no dia 26 de junho. A servidora apontou no relato ter sido apalpada pelo até então corregedor durante um abraço, na sala dele no prédio da Corregedoria da Polícia Militar, no dia dois de abril. O Ministério Público aponta ainda que a mulher relatou ter pedido transferência para outro setor do prédio, pois ficava constrangida e abalada emocionalmente quando via o oficial. Ela formalizou uma denúncia dias depois. Em nota, a Polícia Militar do Piauí informou que o corregedor foi afastado de suas funções logo após a denúncia da suposta vítima. Uma sindicância interna foi instaurada para apuração dos fatos, mas foi arquivada na época após a equipe não constatar irregularidades. Ainda segundo a PM, o caso foi reaberto após o Ministério Público solicitar a abertura de um procedimento investigativo. No comunicado, a corporação reiterou que o oficial não foi realocado ao cargo mesmo com o arquivamento inicial. Confira a nota da Polícia Militar na íntegra: A Polícia Militar do Piauí informa que, ao tomar conhecimento da denúncia envolvendo um oficial da Corporação e uma prestadora de serviço, adotou imediatamente as providências cabíveis. A vítima foi ouvida formalmente e o policial foi afastado de suas funções. Uma sindicância interna foi instaurada para apuração dos fatos. Concluído o procedimento, não foram constatadas irregularidades, resultando no arquivamento do caso à época. Posteriormente, o Ministério Público ao receber a mesma denúncia, solicitou abertura de procedimento investigativo. Atendendo a requisição ministerial, a PMPI instaurou nova apuração, que segue em curso. O oficial permanece afastado de suas atividades na Corregedoria até a conclusão final do processo. Violência contra mulher: como pedir ajuda 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Instagram e no X VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube